COTAS NO BRASIL É NOVIDADE.
- Arte no Dique
- 11 de set. de 2019
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Fala galera, tudo beleza?
Já falei sobre a desigualdade racial e os fatores históricos que impulsionam a necessidade das cotas, então bora nos aprofundar e falar sobre cotas?
Bom, acredito que todos nós sabemos que Cotas no Brasil é uma novidade, se comparado com alguns países espalhados pelo mundo e diante de alguns fatos sobre a escravidão.
Lembrando que o Brasil foi o último país da América a abolir a escravidão e também aquele que mais exportou escravos.
O primeiro país a adotar as cotas foi a Índia em 1948, que funcionam até hoje e são obrigatórias no serviço público, na educação e em todos os órgãos estatais. Uma pesquisa feita em 2005 mostrou que em 1950, o número de Dalits (Uma casta social oprimida, em geral formada por trabalhadores braçais) que tinham curso superior era de 1%. Em 2005 esse percentual saltou para 12%. “A Índia é um exemplo internacional da utilização do sistema de cotas”, afirma José Jorge de Carvalho, que é um grande estudioso de cotas no Brasil e pioneiro na implantação das cotas raciais na UNB em 2003, junto com a professora Rita Segato.

Aliás, outro país que de certa forma foi pioneiro, são os Estados Unidos que começam a aplicar as cotas em 1960, já aqui no Brasil só em 2012 vira lei que toda instituição superior federal deve destinar 50% de suas vagas para estudantes oriundos de escola Pública ou seja cotas SOCIAIS.
A UERJ já em 2000 foi pioneira na aplicação de cotas sociais e a UNB facudade na qual o professor José Jorge de Carvalho era professor, aplica cotas raciais em 2004 sendo assim pioneira na questão aqui no Brasil.
Dos 50% de vagas para cotas previstas em lei, 25% são destinados aqueles cuja renda familiar é de até um salário mínimo e meio. Desses 25%, 14% são garantidas a negros, pardos e indigenas, desses 14%, 3% para deficientes.
Texto de Isaac Santos

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