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COLETIVO QUERÔ

COLetivo Querô

Formada na oficina de percussão, o Coletivo Querô é o primeiro produto cultural do Instituto Arte no Dique. Com uma batida própria que mistura ritmo e harmonia, o grupo criado em 2003, já realizou várias apresentações pelo Brasil e pela Europa. Com forte influência do samba reggae, vem ganhando notoriedade nos últimos anos, que rendeu três participações na maior festa a céu aberto do mundo, o carnaval de Salvador.

 

O nome Querô é uma homenagem ao personagem principal de “Querô, uma reportagem maldita”, do dramaturgo santista Plínio Marcos. O coordenador cultural do projeto, José Virgílio Leal de Figueiredo, avalia que a banda Querô “representa o objetivo do Arte no Dique de formar mão de obra para a arte, a cultura e o entretenimento.”

 

O Coletivo é um grupo de crianças e adolescentes que participam do pro­jeto social Arte no Dique. O grupo é composto por jovens de 08 até 18 anos que participam das aulas diárias de percussão, hoje comanda pelo mestre Edison Santos (Cabeça). A grande maioria dos participantes moram sobre as palafitas do Dique da Vila Gilda.

Oficina de Percussão

 

A percussão vem do pulsar do sangue nas veias, é a batida do coração, faz o corpo tremer, mexer mesmo que sem querer, mesmo que não tenhamos conhecimento em algum momento, pegamos nossos pés fazendo a marcação, estalamos os dedos ou balançamos a cabeça. É impossível ficar parado!

É um momento mágico, onde se une a prática e teoria, arte e tecnologia, valores culturais comunitários e globalização, tornando viável a missão de desenvolver o exercício da cidadania e preservação da diversidade cultural. A oficina de percussão é a preparação dos jovens para o cenário musical.

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